AS VOZES SULBALTERNAS QUEREM FALAR: UMA LEITURA DE “COISAS QUE NÃO SE APRENDE NOS LIVROS” DE EVA SILVA ALVEZ
Palavras-chave:
Amazônia., Decolonialidade., SubalternosResumo
Sob uma perspectiva descolonial e pós-colonial, este artigo foi alicerçado tendo como principal intuito as análises da obra ‘Coisas que não se aprende nos livros’ de Eva Silva Alves. Esta autora, de origem ribeirinha, traz nas suas escritas a essência de suas raízes, espelhando costumes e tradições, desde a perspectiva feminina e literária desta região. Parece ser verdade que a autora sugere a necessidade de ouvir as vozes dos subalternos que desde tempos coloniais tem sido subjugado pelos diferentes poderes autoritários que tem de certa forma invadido a Amazônia. Para fundamentar nosso argumento, baseamo-nos em teóricos que sugerem esta reflexão, tais como Alvarez (1997); Neide Gondim (2008); J. P. Loureiro (2019); Ana Pizarro (2012); Edward Said (2007) e Gayatry Spivak (2010) entre outros. Alguns estudos sobre o tema desenvolvidos por Miguel Nenevé e Sonia Sampaio (2015); Simone Norberto (2015) também nos ajudam a esclarecer e fundamentar nossas ideias. A metodologia adotada nesta pesquisa é de cunho qualitativa que segundo Denzin e Lincoln é aquela que aborda a interpretação de mundo, objeto e sujeito do qual se estuda nos seus próprios cenários. Queremos finalmente argumentar que o livro de Eva Da Silva Alves, em questão, nos conduz a repensarmos a necessidade de resistência dentre um mundo globalizado que aceita e reproduz a sociedade bem estruturada, esquecendo das raízes que brotam nas margens, nas periferias da Amazônia.
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