A PROPRIEDADE INTELECTUAL NA ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA
ENTRE CRIADORES HUMANOS E MÁQUINAS
Keywords:
Inteligência artificial, Direito Autoral, Registro, Regulamentação, Propriedade intelectualAbstract
Este artigo examina as implicações jurídicas da utilização de ferramentas de inteligência artificial generativa sob a perspectiva da titularidade dos conteúdos por elas gerados. Com base em revisão bibliográfica e análise normativa, identifica-se cinco hipóteses atualmente debatidas na doutrina e na legislação nacional e internacional: (i) titularidade do usuário; (ii) da empresa desenvolvedora da IA; (iii) dos titulares das obras utilizadas nos bancos de dados de treinamento; (iv) da própria inteligência artificial; ou (v) a ausência de possibilidade de atribuição de propriedade intelectual. O estudo conclui que, embora todas as hipóteses apresentem argumentos plausíveis, há uma tendência normativa e doutrinária em reconhecer a titularidade a sujeitos humanos ou pessoas jurídicas responsáveis pela criação e operação da tecnologia, excluindo a IA como sujeito de direitos. Destaca-se a necessidade de avanços legislativos, inclusive a possível adoção de regimes sui generis, para garantir segurança jurídica e estímulo à inovação.
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Copyright (c) 2025 Revista Diálogos: Economia e Sociedade (ISSN: 2594-4320)

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