Recursividade na teoria do campo e habitus
a consolidação da cultura do consumismo
Palavras-chave:
Campo, Habitus, Consumismo, Recursividade, ComplexidadeResumo
Este artigo tem como objetivo propor uma reflexão (compreensão) acerca da atual sociedade do consumo pelas teorias do campo e habitus de Pierre Bourdieu, bem como é analisado metodologicamente pela teoria compreensiva/interpretativa de Max Weber. O objeto deste artigo, visa a discussão sobre o consumismo, seu ponto de vista, agentes consumidores e a forma como as organizações com finalidades lucrativas criam as demandas para o mesmo. Pretende-se mostrar que o consumismo em questão, tem forte relação com a teoria do campo e do habitus, as quais, serão tratadas de maneira mais complexa explicando a condição do consumo como premissa principal da sociedade modernizante. Além dos autores clássicos como Weber e Bourdieu, utilizou-se também autores contemporâneos como: Zygmunt Bauman e Gilles Lipovetsky que explicam o consumismo a partir da efemeridade do consumo e das relações liquidas entre os agentes consumidores e organizações com finalidade lucrativas. A sociedade dos agentes consumidores se consolida em (razão) das organizações com finalidades lucrativas e empenharam-se em criar as sinergias necessárias para o fetichismo do consumo, na condição de ampliar demandas para produtos e serviços que não são necessários as demandas mais prioritárias da sociedade. Conclui-se que o campo de atuação dos agentes consumires é utópico, não existe! As pessoas, apesar de terem escolhas, não conseguem escolher entre consumir o que não precisam e o que verdadeiramente precisam, porque as organizações com finalidades oportunizam escolhas as quais elas julgam ser melhores para seus próprios interesses, fomentam o habitus e com isso consolidam uma cultura global de consumismo.
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