QUATRO VERBOS E UMA AÇÃO
POR UMA FORMAÇÃO DOCENTE PARA SUPERAR OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE
Palavras-chave:
Aprender a ser, Blackout docente, Formação de Professores, Aprendizagem Ubíqua, Transição ParadigmáticaResumo
Este texto apresentará considerações sobre o desafio do fim da modernidade para o exercício da docência em um novo modelo formativo de aprender a aprender para ser a diferença na organização de uma sociedade cidadã. Assim, as questões orientadoras são: como estabelecer princípios, estatutos sobre o que ainda não é para balizar propostas e projetos para a formação docente do mundo sendo? As normas que regulam este paradigma emergente apoiado na aprendizagem ubíqua prescindem de professor? É possível organizar rotinas para a transição paradigmática, traduzindo sobressalto em sinal de orientações para o estabelecimento de novos modos de aprender a conhecer, aprender a ser, viver e conviver? A reflexão foi desenvolvida tendo como base a dificuldade de encontrar pessoas dispostas ao enfrentamento dos desafios da carreira docente em uma proposta de aprender a ser para produzir e conviver em um mundo em mudança. A abordagem da temática se dará em três pontos: a crise na identidade docente causada por um projeto educativo sem estatuto (autoridade), a dicotomia entre métodos para fazer e saber o que fazer para desenvolvimento e acolhimento das múltiplas inteligências e competências necessárias para viver e conviver em meio à sociedade da diversidade (valorização das metodologias sem domínio dos conteúdos) e a convenção de ser a prática docente organizada em torno da ação sem necessidade de aprofundamento em teorias que lhes deem sustentação (oposição teoria/prática). A análise foi construída tendo como pano de fundo o exercício da docência que prescinde (mediar, tecer, encantar e contar, incluir, tolerar, inspirar, desafiar, mapear e acolher) em articulação a um paradigma emergente, que necessita integrar saberes escolares e acadêmicos. Obviamente, não se pretende aqui esgotar a reflexão, são sementes introdutórias a deflagrá-las. Destacam-se as dificuldades em relação a objetividade e neutralidade: a objetividade aqui retratada não é aquela asséptica e interpretadora de dados do real. Quanto à neutralidade: não é possível ser neutro agindo na urgência e emergência dos fenômenos que exigem respostas imediatas para situações vividas. Por fim, a conclusão para o momento é que não faltam professores: faltam pessoas interessadas no exercício da docência.
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