A tragédia dos limites do madeira

Autores

  • Helcio PASSOS

Palavras-chave:

Assentamento, Compensação, Ribeirinho, Usina hidrelétrica

Resumo

Este texto resulta de reflexões em torno da cotidianidade das comunidades inseridas no processo compensação das perdas geradas pela construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Porto Velho. Para análise dos desdobramentos dos projetos de assentamento conduzidos pela Santo Antônio Energia, tomou-se como recorte temporal o período de 2011 a 2016, e como espaço de pesquisa três assentamentos, a Nova Vila de Teotônio, o Assentamento Santa Rita e o Assentamento Morrinhos, e comunidades pertencentes à área de influência direta do lago da UHE Santo Antônio, dentre as quais destacam-se o distrito de Jaci-Paraná e a comunidade de Joana d’Arc. Aqui são abordados, rápida e livremente, algumas das experiências vividas durante a execução do trabalho de campo, pesquisando alguns dos aspectos relacionados às ações diretas de compensação aplicadas nas comunidades alvo e observando as principais implicações na vida das pessoas inseridas nesse processo de remoção e assentamento, a partir da perspectiva teórica oferecida, particularmente, por Garrett Hardin (1968), com a noção da tragédia dos comuns, que se aproxima significativamente dos movimentos de reação e até mesmo de aceitação da nova condição de vida.

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Publicado

2018-03-10