INFECÇÕES BACTERIANAS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA (UTIs)

UMA PROBLEMÁTICA DE SAÚDE PÚBLICA

Autores

  • Luccas Manoel de Melo Suica Centro Universitário São Lucas
  • Izabelly Vitória Gotara Ramos
  • Erilene de Lima Sinos
  • Valcimar Batista Ferreira
  • Poliana Lopes de Siqueira Tavares

Resumo

A resistência aos carbapenêmicos em patógenos bacterianos representa um desafio crescente para a saúde pública em todo o mundo. Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella spp. são dois importantes agentes patogênicos nosocomiais que têm mostrado um aumento preocupante na resistência aos carbapenêmicos,  sendo listadas no grupo de prioridade crítica da Organização Mundial da Saúde (OMS), para as  quais, novos antibióticos são urgentemente necessários. Além da resistência aos carbapenêmicos, Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella spp. possuem uma série de fatores de virulência que contribuem para sua patogenicidade. Esses fatores incluem a capacidade de formar biofilmes, a produção de toxinas e a habilidade de adquirir resistência a outros antimicrobianos. A combinação desses fatores de virulência com a resistência aos carbapenêmicos torna essas bactérias especialmente problemáticas em ambientes de saúde. A resistência aos carbapenêmicos em Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella spp. resulta em dificuldades no tratamento de infecções causadas por esses patógenos, aumentando a morbidade e a mortalidade associadas. Além disso, a disseminação dessas bactérias resistentes em ambientes de saúde pode levar a surtos de infecção, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), impactando negativamente os sistemas de saúde e aumentando os custos associados ao tratamento. As infecções nosocomiais representam um desafio significativo para a saúde pública, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTIs), onde os pacientes estão suscetíveis a diversas patologias e são frequentemente submetidos a procedimentos invasivos. Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella spp. são dois dos patógenos mais comumente associados a infecções nosocomiais nas UTIs, apresentando alta taxa de morbimortalidade. Portanto, a prevenção e o controle dessas infecções são fundamentais para melhorar a qualidade do atendimento ao paciente e reduzir a disseminação desses patógenos. Sendo assim, é necessário a elaboração de novas estratégias de tratamento, além do mais, aumento de notificações em infecções nas UTIs que incluam o perfil de resistência e mecanismos bacterianos para que contribuam com a vigilância epidemiológica reduzindo os índices de morbimortalidade, visando controle das infecções e diminuição de desinformação, tanto para profissionais como pacientes. Dessa forma, é necessário a contribuição em prol da prevenção das infecções bacterianas no ambiente hospitalar, além do mais, novas medidas e estratégias de controles contra patógenos infecciosos emergentes em UTIs hospitalares. Neste sentido,este projeto apresenta como objetivo difundir insights e estratégias de prevenção de infecções nosocomiais em UTIs. Abordando aspectos relacionados à higiene das mãos, uso adequado de equipamentos de proteção individual, práticas de higiene ambiental, controle de surtos e medidas de isolamento. Foi realizado uma campanha na plataforma digital Instagram com posts informativos, a partir pesquisas em artigos científicos como Pubmed e o Scielo, que  incluiu ao post os tópicos de conceitos e informações sobre bactérias prevalentes do ambiente hospitalar, exemplos de contaminação por essas bactérias e a medidas profiláticas de como evitar os tipos de contaminação por estes agentes patogênicos. O alcance da plataforma propicia a divulgação de informações relevantes  que auxiliam a população atingida, de modo a amplificar o conhecimento em virtude destes agravos em UTIs, minimizando o aumento de casos de infecções por bactérias multirresistentes. A educação e conscientização são fundamentais para melhorar o conhecimento nessa área e, consequentemente, reduzir a incidência de IRAS em UTIs e outros ambientes de atenção à saúde. Os profissionais de saúde desempenham um papel crucial na disseminação dessas informações e devem fornecer orientações claras aos pacientes e acompanhantes. O conhecimento adequado sobre as medidas de prevenção de IRAS por parte dos pacientes e acompanhantes é essencial para reduzir a ocorrência dessas infecções. Estratégias educacionais e de conscientização devem ser implementadas nos ambientes de cuidados de saúde, visando melhorar o conhecimento e o cumprimento das medidas de prevenção. Isso ajudará a diminuir os agravos relacionados às IRAS, melhorando a segurança do paciente e contribuindo para a qualidade dos serviços de saúde. Esta conscientização por parte dos profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes faz com que a própria população consiga prevenir tais infecções. Portanto, as medidas contra esses microrganismos resistentes em ambientes hospitalares são cruciais para a profilaxia e tratamento dos pacientes internados nas UTIs, pois o aumento da informação implica na busca por novas alternativas terapêuticas e estratégias de controle contra agentes infecciosos. Com isso, é necessário medidas alternativas socioeducativas que informem sobre os tipos de patógenos encontrados nos ambientes hospitalares e modos de como prevenir a contaminação por estes microrganismos, resultando na diminuição dessas infecções em ambientes hospitalares.

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Publicado

2023-08-09