Plano de cuidados em Enfermagem ao paciente com Diabetes mellitus tipo II e as complicações resultantes
Abstract
ALIMENTAÇÃO: Seguir dieta conforme indicação da nutricionista; EVITAR: Doces, açúcares, frituras, bebida alcoólica, carboidratos, alimentos processados e refrigerante, evitar contato com animais domésticos, e ao sair de casa fazer uso de máscaras para evitar contaminação cruzada; CONSUMIR: alimentos ricos em fibras, integrais, sucos naturais, frutas citricas; SUGESTÃO: se puder, caminhadas curtas 3x na semana ritmo loento, hidratar os pés e fazer massagens para diminuir o inchaço e retenção; evitar uso de cortadores de unhas e alicates. MONITORAR: Glicemia em jejum: 90 a 130 mg/dL - Glicemia ao dormir: 90 a 150 mg/dL; Aferir Pressão Arterial 2x ao dia e anotar em um caderno com hora e data da aferição; Se sentir algum desconforto respiratório ou algum sinal de sangramento retornar urgente a unidade de saúde; Se atentar aos sinais de esquecimento e confusão mental, caso agrave, retornar para realizar; Se atentar aos sinais de esquecimento e confusão mental, caso agrave, retornar para realizar; ORIENTAÇÕES: Colocar despertador nos horários de TODAS as medicações; Se atentar nas datas de retorno ao médico e realizações de exames clínicos e laboratoriais, colar na porta da geladeira as datas para não esquecer; Fazer curativos 1x ao dia após o banho (ideal que seja a noite), trocar de curativo a cada 3 dias, evitar esforço excessivo, observar sinais de infecções na pele e desbridamentos; Guardar todos os documentos e exames em uma pasta para levar em todas as consultas.
Dessa forma, considerando o transplante renal uma terapia substitutiva, ou seja, um tratamento para a DRC, o transplantado renal ainda é uma pessoa que vive com a DRC. O sucesso do transplante renal está diretamente ligado à rede de saúde e apoio na qual a pessoa transplantada está inserida, onde no curso da terapêutica, pode ser necessário internações hospitalares, procedimentos de alta complexidade, acompanhamento do ambulatório especializado e acompanhamento da atenção primária em sua localidade de origem. Todo o acompanhamento deve ser realizado tanto na atenção primária à saúde (APS) quanto na atenção especializada. Contudo, percebe-se, na prática, que os pacientes transplantados são acompanhados pela APS de seus municípios de forma não efetiva e que muitos profissionais apresentam deficiência quanto às competências e habilidades diante dessa temática. Neste trabalho foi abordado sobre diabetes mellitus tipo 2 e transplante renal, visto que a diabetes seria a doença do paciente e o transplante renal uma complicação que ocorreu da doença. No projeto foi abordado plano de cuidados para o paciente diante da internação de acordo com seu caso e pós alta hospitalar.