Folder informativo da utilização sem prescrição médica da Ritalina em acadêmicos

  • Andre da Silva Rodrigues centro universitario sao lucas
  • Alysson Paulinelly da Silva Abreu
  • Victor Gabriel Augusto de Jesus

Resumo

O cloridrato de metilfenidato, comercialmente conhecido como Ritalina, pertencente à classe das anfetaminas, é um estimulante do sistema nervoso central. A ritalina é o estimulante mais consumido no mundo, mais que todos os outros estimulantes somados, por apresentar-se como psicoestimulante, aumentado a concentração e diminuindo a sonolência, mas é importante frisar que o uso da ritalina pode gerar agravos ao sistema cognitivo, podendo evoluir para depressão e quadros suicidas. Observa-se que a ritalina tem causado dependência química em estudantes quando o mesmo se vê envoltos de livros, trabalhos e outros compromissos na vida universitária, e para combater o cansaço vão à procura dessa droga para obter mais atenção e foco. Muitos destes usuários nem se quer conhecem os efeitos colaterais que o medicamento proporciona, mesmo com o seu apelido “Pílula da inteligência”. É importante deixar claro que o abuso de drogas causa graves consequências. A fim de conscientizar a população dos riscos à dependência que este medicamento pode causar, elaboramos um material informativo dos agravos desse medicamento ao que tange à sua utilização pelos estudantes, através de revisão bibliográfica em artigos, e montagem de material visual para ser veiculado em redes sociais. A divulgação através da uma postagem na rede social Instagram, publicado no dia 31 de outubro de 2021, alcançou mais de 200 pessoas, onde estas obtiveram informações sobre a indicação da ritalina, ao qual explanou que o metilfenidato tem com mecanismo de ação, a estimulação direta dos receptores do cérebro alfa e beta- adrenérgicos, ou na liberação de dopamina e noradrenalina, aumentando suas concentrações na fenda sináptica de modo indireto, o resultado disso é o aumento da excitação, foco no que deve ser feito e a capacidade de pensar rápido e solucionar problemas. Estudos comprovam que em pacientes saudáveis o medicamento não realiza estas ações. A química farmacêutica realiza estudos de como este medicamento age no sistema nervoso central e causa dependências químicas. O início da ação deste fármaco é de em média 30 minutos, sendo que seu pico é em uma a duas horas, e sua meia-vida de duas a três horas. Os estudos mais recentes falam que os conhecimentos da neuropsiquiatria, que caminham em direção à etiologia, às alterações genéticas e à neurofisiologia, paralelamente aos avanços psicofarmacológicos sobre os efeitos do Metilfenidato, buscam melhor compreender a fisiopatologia do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), transtorno hipercinético, narcolepsia e cataplexia em adultos e como este medicamento age nesses casos. A teoria mais aceita é que por ser um estimulante do SNC, proporciona um melhor rendimento acadêmico e escolar, atuando nas funções executivas e melhorando o nível de atenção do indivíduo. Dessa forma podemos concluir que o medicamento ritalina, se utilizada em longos períodos indevidamente, pode originar uma certa dependência física e psicológica ressaltando que, clinicamente falando, os efeitos colaterais não são considerados graves, diante disso, se faz necessário uma investigação mais abrangente de seu uso indiscriminado, pois grande parte do público alvo não possui orientação adequada do medicamento e seus efeitos adversos, tornando-se necessário a realização de divulgações e disseminação de informações a respeito do fármaco e como ele age no sistema nervoso central (SNC) e consequentemente suas   possíveis                                                         sequelas.


PALAVRAS CHAVES: Ritalina; Automedicação; Efeitos colaterais.

Publicado
2022-11-24