A MACONHA E SEUS EFEITOS NO ÂMBITO SOCIAL BRASILEIRO
Resumo
A MACONHA E SEUS EFEITOS NO ÂMBITO SOCIAL BRASILEIRO
Geovanna Soliz de Azevêdo
- Geovanna Soliz de Azevêdo,
Centro Universitário São Lucas,
geovanna40@hotmail.com
A planta cannabis sativa, reconhecida socialmente como maconha desperta na população opiniões prós e contras ao respeito de seu uso atualmente. Relatos apontam que esta droga já está na população há mais de cem mil anos, sendo cultivada por Romanos e gregos para utilização na fabricação de tecidos, papéis, palitos e óleo. No Brasil está presente desde o período colonial, com sua importância significativa nas velas e cordas das caravelas portuguesas. Logo, foi descoberto seu alto potencial psicotrópico, agindo diretamente no cérebro modificando a maneira de sentir, pensar e agir, gerando sensações de prazer e bem-estar, tendo também sua utilização para fins religiosos e medicinais. Teve sua proibição total de plantio, cultura, colheita em todo território nacional segundo documento pelo Decreto-Lei n.º 891 do Governo Federal (1938). Desde seu impedimento a questão sobre a cannabis se torna mal vista à cerca da população brasileira, pois, os proibicionistas usam de argumentos contra a maconha os danos gerados a saúde das pessoas, como a dependência, doenças pulmonares, psíquicas e o aumento de transtornos como ansiedade e crises de pânico. Os usuários de drogas estão apontados como menos produtivos e obtêm mais dificuldades para se manter em empregos ou a continuação em seus estudos o que causa um grande impacto social e pode se tornar estimulante entre as pessoas, o consumo, segundo Marllat (2004). De maneira totalmente oposta temos a defesa do uso da maconha, que usam suas argumentações baseadas na legalização onde há justificativas da diminuição da violência, o enfraquecimento do tráfico, arrecadação de impostos sobre o produto e além do seu uso comprovado em fins medicinais tendo substância conhecida como THC que é atualmente usado em diversos tratamentos como câncer, dores crônicas e epilepsia, gerando um bem estar no enfermo sem gerar depedência. O presente objetivo desta pesquisa é direcionar o leitor aos pós e contras do uso da maconha, modificando seu olhar sobre questões de grandes impactos sociais presentes no nosso dia a dia. A abordagem metodologica usada neste resumo é a revisão bibliográfica, apontando sobre a maconha os seus benefícios e malefícios na sociedade contemporânea. A revisão se iniciou e complementou-se através de pesquisas de obras já publicadas como artigos científicos, matérias informativas e resumos virtuais anexados ao Google acadêmico. Logo após as buscas, foram selecionados os melhores textos, para ser passado os dados mais pertinentes ao assunto decorrido. A discussão do trabalho em si, tem ampla abordagem em como a sociedade enxerga a cannabis sativa, visto que, há tempos trava-se um duelo sobre a liberação da maconha, mesmo sendo exposto todas as questões negativas e positiva. Atualmente já se obtém bons resultados em alguns lugares dos Estados Unidos da América, que já é permitido, como a arrecadação de milhares de dólares que são revestidos para outras áreas como saúde, educação e lazer. Acredita-se também que no Brasil haveria uma redução aos gastos com a população carcerária, pois, o Brasil é um dos países com maior número de detentos condenados por tráfico de drogas, além de evitar a morosidade em casos de enfermos que precisam do uso para fins medicinais. Destarte é importante frisar esse assunto para que o pensamento estereotipado sobre a maconha seja repensado a fim de entender o que se leva a necessidade de tal pessoa fazer seu uso, pois, precisamos não nós delimitar sobre os pensamentos preconceituosos.
Palavras- chave: Cannabis sativa. Sáude. Legalização.